Telescópio Espacial Hubble comemora 26 anos
- headnerd
- 26 de abr. de 2016
- 3 min de leitura
E ai HeadNerds, tudo tranquilo ?
Dia 24/04/2016 o telescópio espacial Hubble completou seus 26 anos em órbita, fazendo inúmeras imagens espetaculares, desvendando os intrincados detalhes do universo, observando desde planetas, luas, cometas e asteroides no nosso Sistema Solar, como nebulosas e galáxias que se formaram quando o universo ainda estava em formação, a mais de 12 bilhões de anos atrás.

O Telescópio Espacial Hubble (HST na sigla em inglês) foi batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, astrônomo norte-americano responsável por constatar que o Universo estava se expandindo.

Hubble, que tem um tamanho de 13,2m por 4.2m, com um espelho de 2.4 metros, orbita nosso planeta a uma altitude aproximada 570 km, 24 de abril de 1990, data de seu lançamento, tem cumprido seu nos dado a oportunidade única de observar fantásticas imagens do Universo de uma forma sem precedentes, revolucionando a Astronomia moderna.
Como de costume, a NASA divulgou a imagem que celebra seu aniversário, Foto feita com técnica composta a partir de 4 imagens diversas obtidas pela Wide Field Camera 3, equipamento que está a bordo do Hubble.
A Nebulosa Bolha, que está a 7.100 anos luz de distância, esta tem o nome oficial de NGC 7635 e fica na constelação de Cassiopeia.

Foi descoberta por William Herschel, o mesmo que descobriu o planeta Urano.
Esta parte arredondada que envolve a nebulosa é plasmado pelo vento solar proveniente de uma estrela que se encontra no interior da esfera, a estrela SAO 20575 (visível à esquerda, na parte central da foto), que tem uma massa 45 vezes a do Sol.
A pressão do fluxo emanado pelo astro empurra os gases e a poeira estelar, conferindo a eles uma forma quase perfeitamente esférica, que se expande à 6,5 milhões de quilômetros por hora e já atingiu um diâmetro de 7 anos-luz em torno da estrela.
Porém esta já está em vias de terminar seus dias no espaço, porque a nuvem que a circunda, visível no alto e à esquerda da imagem, opõe-se ao seu crescimento, pois sua densidade se opõe à força do vento estelar. Este tipo de estrela é chamada de Wolf-Rayet.
As cores magníficas dessa bolha são originárias da ionização de espécies químicas do gás da nebulosa, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio.
Hubble já tinha fotografado no passado a Nebulosa Bolha, mas jamais de forma tão detalhada.
A seguir algumas imagens feitas pelo Telescópio Hubble.

Essa famosa imagem do telescópio Hubble mostra os "Pilares da Criação" da Nebulosa da Águia (M16). Estas colunas de poeira fria e gás contém bolsões de gás interestelar nas extremidades das características semelhantes a dedos, a partir do qual emergem estrelas recém-nascidas, encontra-se a 7 mil anos luz de distancia de nós.
Porém, Em 2007, astrónomos descobriram que uma explosão de Supernova (estrela massiva que implode) nessa região, deve ter destruído tudo há mais de 6 mil anos atrás, ou seja, os Pilares da Criação, provavelmente já não existem mais. No entanto, como sua luz demora 7000 anos para chegar até nós, só vamos ver os efeitos dessa explosão provavelmente daqui 1000 anos.

V838 Monocerotis (V838 Mon) já foi apenas uma estrela em uma constelação até janeiro de 2002, quando de repente tornou-se 600.000 vezes mais luminosa do que o nosso Sol, tornando-se a estrela mais brilhante da Via Láctea por algum tempo. O Telescópio Espacial Hubble da NASA capturou o fenômeno chamado de "eco de luz", que consiste em luz a partir de uma explosão estelar que ecoa para fora da poeira em formato circular.

A Nebulosa Cabeça de Cavalo faz parte de um complexo muito maior na Nuvem Molecular de Orion, a cerca de 1.500 anos-luz de distância.

Essa é a visão de um berçário estelar chamado de Nebulosa Carina ou Eta Carinae (NGC 3372), que brilha no céu do sul a 7.500 anos-luz da Terra. A imagem foi feita nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2010.
O formato complexo desse pilar foi moldado pelos ventos e radiação das estrelas jovens, quentes e maciças da nebulosa.
O nome técnico dos jatos emitidos pela estrela é Herbig-Haro. Como uma estrela cria um Herbig-Haro ainda está em discussão mas suspeita-se que envolva um disco de acreção girando em volta de uma estrela central. Um Herbig-Haro pode ser observado diagonalmente na foto.
Valeu HeadNerds.
Fontes: Hypescience; Nasa
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