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Nebulosas

  • headnerd
  • 2 de jun. de 2016
  • 5 min de leitura

E aí , HeadNerds, tudo tranquilo ?

Assistam ao video !

Como todos sabem, o espaço está repleto de curiosidades e coisas espetaculares, que nos fogem à compreensão, porém, aos poucos, tentamos observar e entender o máximo que podemos.


Você sabe o que é uma nebulosa ?


Existem inúmeras nebulosas espalhadas pelo espaço e estão entre os espetáculos mais surpreendentes em nossa galáxia, ou em qualquer outra.

Esta é uma das fotografias do espaço mais famosas do mundo, feita pelo telescópio espacial Hubble; ela mostra os Pilares da Criação, que são enormes formações feitas de poeira, de luz e gás, com 7 anos-luz de extensão, mas, por maiores que sejam, os pilares são apenas uma pequena parte de um aglomerado de estrelas a aproximadamente 7 mil anos-luz de distância da terra. A Nebulosa da Águia, ou M16, é um sistema relativamente jovem, em termos astronômicos, com apenas 5,5 milhões de anos.

“Nebulosas” têm seu nome derivado da palavra grega para nuvens, e são exatamente isso: nuvens de gás e poeira interestelar raramente visíveis a olho nu.


Lembrando que é nelas que as estrelas nascem e morrem.


As nebulosas, entretanto, são divididas entre as Nebulosas de Emissão, as Nebulosas de Reflexão, Nebulosas Escuras e as Nebulosas Planetárias.


Nebulosas de Emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima, e emitem radiação quando passam a estados de energia mais baixos; basicamente é assim que funcionam as nossas luzes de neon. Nebulosas de Emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo, que comumente emite luz vermelha. Um bom exemplo é a nebulosa de Órion. Esta nebulosa encontra-se a 1.800 anos -luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens.

Nebulosas de Reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela, ou de estrelas próximas; são geralmente azuis. Nebulosas de Emissão e de Reflexão geralmente são vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que está à volta das estrelas Plêiades. Um bom exemplo também é a nebulosa Cabeça de Bruxa ou IC 2118, que encontra-se na constelação de Eridanus.

Nebulosas Escuras são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras da nossa galáxia são visíveis a olho nu, e elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão, na constelação de Crux, que está a aproximadamente 600 anos luz de distância de nós, e a Nebulosa Cabeça de Cavalo, ou Barnard 33, que está a aproximadamente 1500 anos-luz da Terra.


E as Nebulosas Planetárias são objetos astronômicos que consistem em uma concha brilhante em expansão de plasma e gás ionizado, e são fenômenos relativamente breves em termos astronômicos, que duram por volta de dezenas de milhares de anos. Formadas por estrelas gigantes vermelhas no final de suas vidas, transformam-se em supernovas, tornando-se assim nuvens moleculares.


Estas, na verdade, não têm relação nenhuma com planetas, e o nome Nebulosa Planetária foi dado por seus descobridores, que, no século XVIII, as observaram pela primeira vez, e compararam sua aparência com planetas gigantes gasosos, vistos através de telescópios ópticos da época.


As nebulosas planetárias são objetos muito importantes na astronomia, por desempenharem um papel crucial na evolução química das galáxias, libertando no espaço metais pesados e outros produtos, e gases das estrelas, como carbono, nitrogênio, oxigênio e cálcio.


Com as imagens do telescópio Hubble, hoje vemos que muitas apresentam formas e tamanhos extremamente complexas e variadas, e que cerca de um quinto delas tem formas aproximadamente esféricas.

Lembrando-se que o que faz com que tenham esta grande variedade de formas ainda não é muito bem compreendido pelos astrônomos, mas as estrelas binárias em seus centros, os ventos estelares e os campos magnéticos, devem desempenhar um grande papel nisso.


A primeira nebulosa planetária a ser descoberta foi a Nebulosa do Haltere, na constelação de Vulpecula, que foi observada no dia 12 de julho de 1764 por Charles Messier, e incluída no catálogo de nebulosas como M27. Este nome foi dado posteriormente por John Herschel, devido a sua semelhança com um haltere.


O Caranguejo é um dos objetos mais interessantes e bem estudados na astronomia.


Esta é a melhor e mais detalhada imagem da Nebulosa do Caranguejo já feita pelo Hubble. Ela foi montada a partir de 24 exposições individuais, tomadas em alta resolução.


A Nebulosa do Caranguejo ou, como também está catalogada, Messier 1, NGC 1952, Taurus A, é uma remanescente de supernova, e de uma nebulosa de vento de pulsar, na constelação de Touro.

Foi primeiramente observada por John Bevis em 1731, e corresponde à Supernova SN 1054, registrada por astrônomos chineses e árabes no dia 04 de julho de 1054, e esta, por sua vez, foi visível a olho nu por 23 dias e por 653 noites, de tão intensa que foi.

A Nebulosa do Caranguejo, que foi o primeiro objeto astronômico associado a uma explosão de supernova, encontra-se a 6.523 anos- luz de distância da Terra, e tem um diâmetro de 11 anos-luz, expandindo-se a uma taxa de aproximadamente 1.500 quilômetros por segundo.


No centro da nebulosa há o Pulsar do Caranguejo, que é uma estrela de nêutrons que tem de 28 a 30 quilômetros de diâmetro, emitindo pulsos periódicos de radiação , que abrangem quase todo o espectro eletromagnético, com uma frequência de giro de 30,2 vezes por segundo, evidenciando uma rotação com período de apenas 33 milissegundos.


Age como uma fonte de radiação para o estudo de corpos celestes, que por vezes a ocultam. Nas décadas de 1950 e 1960, a coroa solar foi mapeada a partir de observações das ondas de rádio da nebulosa, que passaram através dela. Em 2003, a espessura da atmosfera de Titan, satélite de Saturno, foi medida através do bloqueio de raios-X provenientes da nebulosa, bloqueados pela atmosfera do satélite.

A nebulosa ganhou esse nome devido a um esboço feito por William Parsons, Conde de Rosse, em 1844, que se referiu ao objeto como a "Nebulosa do Caranguejo" , devido à semelhança de seu desenho com o animal. Devido à sua estrutura filamentária, o astrônomo Willian Herschel afirmou erroneamente que a nebulosa poderia ser um aglomerado estelar, embora Messier e o astrônomo alemão Johann Elert Bode afirmassem que o objeto era de fato uma nebulosa gasosa.


Por fim, hoje sabemos ser uma nebulosa planetária que, como muitas outras, é um lindo espetáculo de cores e mistérios no espaço, dignos de uma obra pintada pelas mãos de um artista.


É isso aí, HeadNerds, esperamos que tenham gostado do nosso vídeo.


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Muito obrigado por lerem e até a próxima.


Valeu...


Fontes: NASA, Arizona State University, Wikipedia.

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