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Mitologia Nórdica

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De início, mitologia nada mais é do que o estudo e a interpretação do conjunto de crenças e mitos de um povo, o que se assemelha e muito ao folclore.


No entanto, o que é considerado mitologia atualmente, um dia, já foi considerado religião.


A mitologia é difundida na cultura dos países através das histórias populares ou religiosas, contadas pelas pessoas que viviam na época, tanto de forma verbal, quanto pela simbologia e pela escrita.


Em que sua narrativa, usa uma linguagem simbólica, afim de descrever as supostas origens de algumas culturas, e certamente, explicar a criação do mundo, do universo, ou qualquer assunto de difícil explicação.


E como as mitologias tentam retratar o mundo como ele era no passado, o tempo, o lugar e os personagens sobrenaturais, como as próprias divindades, acaba tendo um cunho mais religioso, sendo que em várias religiões mundo afora, ainda restam muitos resquícios mitológicos.


E no vídeo de hoje, vamos falar um pouco sobre essa Mitologia que graças a sua riqueza de detalhes, vem ganhando muito destaque nas telas de cinemas e nos jogos mais aclamados pela mídia, que é a Mitologia Nórdica.


Mitologia Nórdica


A Mitologia Nórdica, surgiu nos países germânicos ou escandinavos, que hoje são os atuais Alemanha, Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia e Dinamarca, permanecem com tradições difundidas em suas culturas, que inspiram inúmeras obras literárias, músicas, filmes e jogos, dentre outras coisas.


Constituída de deuses, heróis, anões, gigantes, serpentes, lobos e feiticeiros, as lendas da mitologia nórdica, falam sobre diversos acontecimentos, tentando explicar, dentre muitas coisas, a origem da humanidade, a vida após a morte e os fenômenos da natureza.


Muito explorada e retratada em filmes famosos, como o Senhor dos Anéis ou nos filmes da Marvel, e até mesmo em jogos famosos, como o God Of War, onde o protagonista Kratos ao lado de seu filho Atreus, vive inúmeras batalhas contra os deuses Nórdicos.


O atual conhecimento sobre essa mitologia, é baseado especialmente nos textos Edda, que são um conjunto de 29 poemas ancestrais do islandês Snorri Sturluson, escritos no século XIII, que narram as histórias dos deuses e dos heróis nórdicos, e em outros textos medievais, que foram escritos pouco depois da chegada dos cristãos nos países nórdicos.


Pois sim, essa mitologia que era basicamente a religião desses países, principalmente na Era Viking, 793 à 1066 dC, acabou sendo substituída quase que por completo, pelo Cristianismo.


No entanto, durante a era Viking, essas histórias eram passadas verbalmente pelos chamados Bardos, que as contavam de forma extrovertida aos ouvintes, o que fez com que muito dessas histórias fossem perdidas com o tempo.


Nessa mitologia, acreditava-se que o universo era um enorme disco, composto por 9 reinos habitados por diferentes povos e que podiam ser acessados através de uma ponte, a Bifrost. Que era guardada pelo deus Heimdall, cuja missão era tomar conta dessa ponte e de tocar o chifre Gjallarhorn, quando chegasse o fim do mundo, que para os nórdicos, seria o Ragnarok, o equivalente ao apocalipse cristão.


No topo desse disco, localizava-se a casa de Thor e Odin, Godhiem ou como é mais conhecida, Asgard, onde viviam os deuses.


A partir dela, vinham todos os outros mundos, sendo eles Jotunnheim, lar de Ymir, pai de todos os gigantes e mundo dos gigantes de gelo.


Filhos de Borr e Bestla, Odin, Vili e Vé, que eram conhecidos como os Æsir, cresceram odiando os gigantes, o que os fez matar Ymir, e com seu corpo criaram Midgard, que seria o centro do universo, e o lugar onde habitam os mortais, ou seja, a Terra. E é aqui que temos mais uma semelhança com o cristianismo, pois como o Deus cristão criou Adão e Eva, Odin criou Ask, o primeiro homem, e Embla, a primeira mulher, que são os pais de toda a raça humana, segundo a mitologia Nórdica.


Aquele que se assemelha com o inferno do cristianismo, no entanto, ao invés de quente, ele é considerado o reino mais frio e baixo na ordem total do universo, a casa das névoas ou Helheim, o reino dos mortos, é dominado pela filha de Loki, a deusa Hela.


Em seguida, Vanaheim, a casa de Freia, uma das deusas mais antigas na religião germânica, e que faz parte dos Vanir, deuses da fertilidade, natureza, comércio, paz e prazer.


Svartalfheim ou Nidavellir, também conhecido como o mundo sombrio ou "Harudheen", era habitado pelos Elfos Negros, no entanto, existem textos controversos que dizem que esse reino é também lar dos Anões, considerados os melhores ferreiros, criadores de armas e poderosas jóias dos 9 reinos, onde vivem em suas casas subterrâneas nas montanhas.


Localizada na parte mais baixa da Yggdrasil, que é a Árvore-Mundo, um dos dois mundos iniciais da mitologia nórdica, Muspelheim, é liderado pelo maligno Surtur. Esse é o reino de fogo e enxofre habitado pelos Jotuns, que são os gigantes de fogo. Sua superfície é recoberta por grandes lagos de lava, o que faz com que seja considerado o ponto mais quente de todos os Nove Reinos.


Considerado o outro dos dois mundos iniciais, o mundo das névoas e do gelo eterno, Niflheim, é um mundo de ilusão, um estado indefinido entre o tangível e o intangível, o real e o irreal, é a casa do dragão Nidhogg, que roe as raízes mais fundas da árvore do mundo, Yggdrasil, na intenção de a destruir e com isso, desencadear o Ragnarok.


E citado somente duas vezes nos velhos textos nórdicos, Alfheim, é o reino dos Elfos de luz.


É importante ressaltar que como a história era passada oralmente e de geração para geração, muito se perdeu, o que faz com que não exista uma definição clara sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando o mesmo lugar.


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